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Com mais três óbitos confirmados, Estado registra 26 mortes por dengue em 2023
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Publicado em 11/05/2023
Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da doença - Foto: Fiocruz Imagens

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria da Saúde (SES), confirmou, nesta quinta-feira (11/5), mais três óbitos por dengue no Rio Grande do Sul. Todos os casos são de mulheres com comorbidades.

Um dos óbitos, ocorrido em 7 de maio, é de uma residente no município de Ijuí de 80 anos. Outro, de uma mulher de 87 anos que faleceu em Roca Sales, em 29 de abril. Por fim, no dia 21 de abril, uma moradora de Encantado de 89 anos veio a óbito. Com isso, o número de mortes por dengue no Estado subiu para 26 em 2023.

Antes, na quarta-feira (10/5), o Cevs teve a confirmação de mais duas mortes: em 22 de abril, uma mulher de 70 anos, com comorbidade, residente em Roca Sales; e, em 29 de abril, um homem de 87 anos, também com comorbidade, morador de Santa Maria.

A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas, evitando o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.

Principais sintomas da dengue:

  • febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;
  • dor retro-orbital (atrás dos olhos);
  • dor de cabeça;
  • dor no corpo;
  • dor nas articulações;
  • mal-estar geral;
  • náusea;
  • vômito;
  • diarreia;
  • manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.

Como se proteger

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti, transmissor da dengue – como a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e a eliminação dos objetos com água parada –, impedem a reprodução do mosquito, reduzindo o risco de novos casos.

O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o mosquito.

Situação epidemiológica no Estado

Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 13.419 casos confirmados da doença, dos quais 12.249 são autóctones – isto é, quando contágio acontece dentro do Estado. As demais ocorrências são importadas – ou seja, situações em que residentes do Rio Grande do Sul foram infectados em viagem a outro local.

Em 2022, o Estado registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil importados. Ao todo, aconteceram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.

Texto: Ascom SES | SECOM

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