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Magali Jantsch, primeira médica veterinária da região, integra a Unitec há mais de 25 anos
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Publicado em 28/05/2023

Associada destaca que a caminhada dentro da cooperativa lhe proporcionou muitas experiências, que contribuíram para que se tornasse uma profissional totalmente realizada

 

Foi em agosto de 1997, logo após a Cooperativa de Trabalho dos Técnicos do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unitec) completar seu primeiro ano de atuação, que a médica veterinária Magali Jantsch, natural de Santa Rosa, passou a integrar o quadro social da entidade.

Ela conta que conheceu a cooperativa por meio do associado Paulo Prauchner, em um curso do Senar-RS que ele estava ministrando para produtores da Coopermil em Santa Rosa. “O Paulo era o médico veterinário que fazia os atendimentos clínicos da região, e estava parando com a clínica em função de estar realizando mais cursos do Senar-RS. Por isso, estavam à procura de um veterinário para lhe substituir. Então ele me convidou para conhecer a Unitec e começar a fazer os atendimentos veterinários”, relembra Magali.

A profissional destaca que o início de sua caminhada profissional não foi fácil. “Eu estava recém-formada, com pouca experiência, e havia muito preconceito por ser mulher. Quando eu chegava nas propriedades, os produtores esperavam um veterinário homem, e, ao me verem, olhavam desconfiados, pois achavam que eu não teria força para fazer um parto de uma vaca ou um prolapso de útero, por exemplo. Mas aos poucos eu fui conquistando o meu espaço e os produtores começaram a confiar no meu trabalho. Eu fui a primeira mulher veterinária da região.”

Segundo Magali, quando começou a trabalhar, os meios para se comunicar com os produtores eram diferentes dos atuais. “Como não havia celular, os chamados eram feitos através do rádio amador. Foram muitos partos abaixo de chuva e frio, e muitos atoladores enfrentados. Aconteciam muitos atendimentos à noite também e plantões nos fins de semana.”

Para a médica veterinária, nestes quase 26 anos de caminhada dentro da cooperativa, muitas foram as experiências vividas, que contribuíram para que se tornasse uma profissional totalmente realizada, sempre tentando dar o melhor de si e do seu trabalho para salvar a vida dos animais. “Um dos fatos marcantes foi o dia que cravei toda a agulha, que era comprida, no meu próprio braço. “Eu estava aplicando a vacina de carbúnculo nos animais e a vaca deu uma cabeçada e acabou que a agulha cravou no braço. Fui parar no hospital e fiquei dias com o braço enrijecido”, recorda.

No ano passado, Magali foi homenageada pelos 25 anos de associação na Unitec. Ela diz que o momento foi muito marcante e emocionante dentro de sua vida profissional. Atualmente, o trabalho dela nas propriedades consiste na aplicação de vacinas de brucelose nas novilhas.

“O sentimento de fazer parte da Unitec até hoje é de muita gratidão, afinal, a cooperativa sempre fez e irá fazer parte da minha vida, porque foi graças a ela que eu trabalhei durante todos esses anos, o que proporcionou o meu crescimento profissional. Só tenho a agradecer a esta cooperativa que me acolheu no início da minha carreira profissional e aos colegas que sempre me apoiaram e me incentivaram”, declara.

Ela finaliza desejando vida longa à Unitec e que siga sempre com novas oportunidades de trabalho e com excelentes profissionais, e parabeniza os gestores pela dedicação e excelente trabalho prestado frente à cooperativa.

 

 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec

Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999

Fotos: Divulgação

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