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Entrevistas sobre os Idosos e o Mercado de Trabalho foram feitas em Tuparendi
Notícias
Publicado em 22/06/2023
O envelhecimento faz parte da vida e sua proteção é um direito social, com estas palavras segundo a Constituição Federal sob a Lei nº 10.741/2003 é obrigação da família, da sociedade e da comunidade a proteção e a efetivação de todos os direitos.
No município de Tuparendi temos vários idosos que mesmo após a aposentadoria estão atuantes no mercado de trabalho, mostrando sua força e coragem nestes tempos modernos. Os entrevistados têm mais de 75 anos e fizeram parte de uma pesquisa na disciplina do Novo Ensino Médio na turma do 2° A1, da Escola Estadual de Educação Básica Yeté,orientados pela professora Simone Chaves Duarte de História,na disciplina de Direitos Humanos.Os alunos da turma citada entrevistaram os idosos a partir da premissa dos Direitos dos Idosos na Constituição Federal Brasileira,embasados em leis estaduais e municipais.Em Tuparendi temos mais ou menos 2.366 idosos que segundo a lei são pessoas acima de 60 anos, que gozam de vários direitos devido sua idade.Entre eles preferência em filas, em nomeação de concursos,passagens ,isenção de IPTU,cultura,dignidade entre outros benefícios que lhes é assegurado por lei.
Entrevista com idosos acima de 70 anos que ainda trabalham
Alunas (o):Caroline Ropke Reips,Ketlin Raíssa dos Santos,Mateus Zielke Friske.
Professora: Simone Chaves Duarte.
Nita Rajahn Reips, nascida no dia 21 de janeiro de 1948 com a idade de 75 anos, viúva, nascida em Santa Lúcia interior de Tuparendi, trabalha ainda na sua lavoura pelo motivo de gostar. Atualmente vive e trabalha em Três Fazendas interior de Tuparendi, aposentada pela função de agricultura. Ela conhece muitas pessoas com idade avançada que ainda trabalha. Nita trabalha na lavoura desde os 15 anos, mas começou desde muito nova a ajudar na casa. Não faz uso de nenhum medicamento, às vezes faz uma caminhada. Quando iniciou sua jornada de trabalho era muito mais difícil do que hoje, ela ajudou seu pai a serrar o mato com serrote a mão para fazer lavoura e vender as toras para fazer sua casa, tinha que lavrar a roça com arado de boi e capinar, trabalhava-se o dia inteiro na lavoura e a noite para enxergar usava-se lampião. Nita acredita que nós jovens temos motivação para trabalhar, mas não como era antigamente, sendo que hoje tem mais opções de trabalhos.
Alunas: Tais Cierkoski, Natalia Cierkoski, Paula Luiza Turra.
Professora: Simone Chaves Duarte.
Nascido em 16/02/1939 em Tuparendi, com 84 anos, o senhor Ghert Ivo Schic ainda atua como agricultor, mas não por necessidade e sim por gostar do serviço, ele tem isso como seu passa tempo, pois para ele é importante manter-se ocupado com alguma coisa. O senhor Ghert é viúvo e aposentado como agricultor, trabalhou nesta função desde os 5 anos de idade, quando iniciou sua função como agricultor, foi bem difícil, pois eram trabalhos pesados e tudo feio à mão.
Alunos: Renan Rodrigues,Hélio Natanael Filipowitz, Henrique Müller Kramer
Professora: Simone Chaves Duarte.
Marcelino Boer, aos 80 anos, é exemplo de perseverança e dedicação ao trabalho
Na cidade de Tuparendi, localizada no Rio Grande do Sul, encontramos um homem notável que desafia as expectativas e prova que idade não é um impedimento para continuar trabalhando e se manter ativo. Marcelino Boer, nascido em 6 de abril de 1943, atualmente com 80 anos, é um exemplo inspirador de determinação e busca constante por ocupação e renda, mesmo sendo aposentado desde 1997.
Marcelino é casado e vive uma vida repleta de energia, buscando sempre novos desafios. Ele trabalha como bar tender e cabeleireiro em seu estabelecimento comercial localizado na Avenida Tucunduva, número 2224, que também serve como seu endereço residencial. Seu empreendimento, uma barbearia que se transformou também em um bar em 1998, que é freqüentado por pessoas de todas as idades, que admiram sua habilidade em deixar seus clientes com um visual impecável e seus produtos.
A vida profissional de Marcelino é repleta de experiências variadas. Ele começou a trabalhar como cabeleireiro em 1959, aos 16 anos, após fazer um curso no ano anterior. Com um forte desejo de aprender e aperfeiçoar essa arte, Marcelino abriu sua própria barbearia, atendendo a comunidade local e construindo uma clientela fiel ao longo dos anos.
Além de sua carreira como cabeleireiro, Marcelino também teve uma trajetória marcante como agricultor. Desde os cinco anos, ele auxiliava sua família no cultivo de alimentos. Foram 43 anos e dois meses dedicados ao trabalho, até a aposentadoria, demonstrando sua incrível resistência e comprometimento.
Apesar de já ter alcançado a aposentadoria, Marcelino continua trabalhando como forma de obter renda e manter-se ativo. Ele acredita que o trabalho é essencial para sua saúde física e mental, além de proporcionar uma ocupação significativa em sua rotina diária. O protagonista dessa história inspiradora também faz uso de medicamentos e pratica exercícios físicos, especialmente caminhadas, que o mantêm em forma e com disposição para enfrentar os desafios do dia a dia.
Durante nossa entrevista, Marcelino compartilhou uma lembrança marcante de sua infância. Aos 12 anos, ele viveu um inverno rigoroso, com um clima frio como nunca havia presenciado antes. O gelo impressionou profundamente o jovem Marcelino, que ficou admirado com a beleza e a dureza da geada que cobria a paisagem. Esse evento meteorológico durou 14 dias e deixou uma marca indelével em sua memória.
Ao refletir sobre a atual geração de jovens, Marcelino expressou sua preocupação, afirmando que muitos estão desmotivados e não compreendem o valor do trabalho árduo. Ele acredita que a perseverança, a dedicação e a busca incansável por aprimoramento são virtudes que os jovens de hoje precisam resgatar para obter sucesso e satisfação na vida.
Alunos: Daiane Kock Czevmansk, Eduarda Garcia dos Santos, Fabiano Zaboski Bugs, Emerson Fielder.
Professora: Simone Chaves Duarte.
ENTREVISTA AO SENHOR ARNILDO ZIMMERMANN
Alunos: Daiane, Eduarda, Emerson e Fabiano
No dia 06/06/2023 nós alunos da Escola Yeté realizamos uma entrevista com o objetivo de falar com uma pessoa idosa que tivesse mais de 70 anos e ainda trabalhasse.
Nesse contexto chegamos ao estabelecimento do senhor Arnildo Zimmermann, nascido na data de 31/03/1945 que atualmente está com 78 anos e ainda atua no mercado de trabalho.
Arnildo nasceu em Tuparendi e continua morando aqui nos dias de hoje.Sua ocupação atual é trabalhar como vendedor em seu bar próprio localizado na Avenida Tucunduva nº 2321, ele alega que isso é uma forma de passatempo para o seu dia a dia.
Ele conta que em sua vida trabalhou 52 anos, também atuou em um mercado por alguns anos onde adquiriu conhecimento e iniciou as vendas no bar. Hoje em dia faz o uso de alguns medicamentos e não pratica nenhum exercício físico.
Pedimos a ele que visão ele tinha sobre a motivação dos jovens para o trabalho nos dias atuais e ele finalizou dizendo: ”é importante trabalhar para conquistar aquilo que queremos para o nosso futuro”.
: Alunos: Arthur Henrique Binn,Pedro Antônio Lehr,Vitor Cappellari
Professora: Simone Chaves Duarte.
O senhor Helmuth Nachtigall de 86 ainda trabalha como mecânico em uma oficina na cidade de Tuparendi, o senhor Helmuth nascido na Polônia completou seu primeiro ano de idade em um navio vindo para o Brasil como refugiado.
Helmuth é casado e já é aposentado, porém, continua a trabalhar para sobreviver e apesar de tomar alguns remédios rotineiros ainda continua a praticar exercícios físicos como a sua caminhada.
Helmuth é um idoso feliz com sua vida e seu trabalho e, conta belas histórias sobre sua vida...
Edição: José Carlos – Rádio JB.
Textos: Trabalhos de Alunos da Escola Estadual Yeté de Tuparendi- RS.
Coordenação: Professora Simone Chaves Duarte.
Imagens: Alunos envolvidos no trabalho.
Colaborador: Vilson Winkler.
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