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Gabinete de Crise avalia cenário meteorológico e prioriza ações de resgate de famílias ilhadas
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Publicado em 30/04/2024
Leite destacou que o governo está mobilizando equipes de resposta rápida para atuar em situações que apresentem risco à vida - Foto: Maurício Tonetto/Secom

O governador Eduardo Leite comandou, no fim da tarde desta terça-feira (30/4), a reunião de monitoramento do Gabinete de Crise, realizada na sede da Defesa Civil, em Porto Alegre. Convocado emergencialmente pelo Executivo nesta manhã, o grupo formado por secretários e membros das forças de segurança fez um levantamento das ações de resposta imediata executadas ao longo do dia e mapeou o prognóstico meteorológico para as próximas horas. No momento, o foco das equipes de apoio é o resgate de famílias que estão isoladas pelas inundações.

"Falei agora por telefone com o presidente Lula, que assegurou o apoio do governo federal. Tenho certeza que poderemos contar com essa união de esforços para o resgate da população afetada, que é a nossa prioridade absoluta neste momento. Toda ajuda diante da piora da condição meteorológica no Rio Grande do Sul é fundamental. Pedi especialmente suporte de aeronaves para resgate de pessoas ilhadas. Lamentavelmente, já temos óbitos e ainda há desaparecidos. A prioridade imediata é resgatar as famílias desalojadas, encaminhando-as para residências de familiares ou para abrigos públicos e fornecendo condições adequadas de alojamento. Estamos mobilizando equipes de resposta rápida para atuar em situações que apresentem risco à vida”, declarou Leite.

O governador determinou a intensificação dos esforços para resgatar famílias ilhadas, com atenção especial ao município de Candelária, que se encontra em estado crítico, segundo a Defesa Civil estadual. As operações contarão com o apoio das Forças Armadas, que disponibilizaram aeronaves aptas a operarem em voos noturnos para facilitar os resgates em áreas de difícil acesso. Os aviões da Brigada Militar e Polícia Civil também estão a postos, no aguardo de condições meteorológicas favoráveis para incorporar a força-tarefa de salvamentos.

Conforme a projeção da Sala de Situação, vinculada à Secretaria do Meio Ambiente (Sema), os vales do Caí e Taquari já enfrentam uma situação severa, com risco de alagamentos no mesmo nível dos ocorridos em novembro do ano passado, quando o Estado enfrentou uma das maiores enchentes da história.

Nas próximas horas, espera-se que o volume de chuvas continue elevado, podendo alcançar até 300 milímetros em algumas áreas. Todos os rios monitorados estão com níveis acima dos limites de alerta. Nos próximos dias, a preocupação se estenderá aos municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre, incluindo os rios Jacuí, Guaíba e Sinos, que também podem transbordar.

Texto: Rodrigo Azevedo/Secom

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