O vice-governador e presidente do Conselho do Plano Rio Grande, Gabriel Souza, reuniu-se nesta sexta-feira (6/9) com prefeitos e representantes da Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne), na Universidade de Caxias do Sul (UCS), no município da Serra Gaúcha. Na ocasião, reforçou a necessidade de um plano de investimentos de longo prazo para a reconstrução do Rio Grande do Sul após as enchentes.
“O PIB gaúcho vai ter uma recuperação circunstancial nos próximos meses por causa das transferências de renda, como programas de auxílio financeiro dos governos federal e estadual, e antecipação de benefícios, além do gasto orgânico de recursos. É preciso pensar no futuro e planejar os investimentos no longo prazo, considerando especialmente a infraestrutura do Estado e a qualificação do capital humano”, explicou Gabriel.
O vice-governador afirmou que a injeção de recursos emergenciais é importante para a economia, mas defendeu a ampliação de medidas da União, com prazo mais abrangente para o contexto. “São recursos finitos que não terão continuidade e que não geram desenvolvimento sustentável. O que o Rio Grande do Sul precisa neste momento é recuperar o que foi comprometido de forma instantânea e viabilizar um planejamento expandido”, complementou.
Ele também apresentou as ações do Estado na Serra, como os R$ 14 milhões destinados ao Aeroporto Regional Hugo Cantergiani, de Caxias do Sul, entre outros investimentos na região. Além disso, falou sobre o trabalho do Conselho do Plano Rio Grande.
Estiveram presentes o presidente da Amesne e prefeito de Guaporé, Valdir Fabris, a vice-prefeita de Caxias do Sul, Paula Ioris, o secretário-executivo do Conselho do Plano Rio Grande, Paulo Salerno, o diretor do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), Luciano Faustino, e gestores de municípios da região.
Parceria acadêmica
Antes da reunião, o vice-governador esteve reunido com o reitor da UCS, Gelson Rech, na reitoria da instituição. Eles discutiram a respeito da elaboração de projetos e iniciativas de forma conjunta e com foco nos efeitos das mudanças climáticas. Representantes da universidade já integram o Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática do Plano Rio Grande e estão em colaboração com o Estado.
Texto: Juliane Soska/Ascom GVG
Edição: Secom