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Secretaria da Saúde orienta atenção primária sobre efeitos de queimadas na qualidade do ar
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Publicado em 18/09/2024

O Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde e o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) da Secretaria da Saúde (SES) divulgaram nota técnica nesta terça-feira (17/9) com orientações aos gestores e aos profissionais de saúde dos municípios para o enfrentamento à piora na qualidade do ar devido à fumaça de queimadas vindas da Região Norte do país que chegou ao Rio Grande Sul no início do mês. 

Entre as medidas recomendadas estão: monitoramento da qualidade e da umidade do ar; prorrogação do horário de funcionamento e a abertura nos finais de semana das unidades básicas de saúde (UBSs), de acordo com o perfil epidemiológico local; disponibilização de insumos, como vacinas e medicamentos, estrutura e profissionais para suprir o aumento do número de pessoas com problemas respiratórios; e disponibilização orientações para a população sobre prevenção e promoção da saúde nos estabelecimentos de saúde.

Também foi recomendada a organização da estrutura dos serviços, com disponibilização de água potável para profissionais e usuários das UBSs, oferecimento de máscara cirúrgicas a pessoas com sintomas respiratórios e imunocomprometidas, além da disponibilização de álcool em gel 70% nos ambientes e realização de exames laboratoriais e de imagem conforme necessidade.

Os municípios poderão ter acesso a recursos do Programa Estadual de Incentivos para Atenção Primária à Saúde (Piaps) com o objetivo de estruturar serviços e realizar ações como contratação de profissionais, pagamento de horas extras, aluguel de equipamentos e compra de insumos. 

Os gestores e profissionais devem recomendar à população medidas como: aumentar a ingestão de água, para manter as vias respiratórias úmidas; evitar atividades ao ar livre; manter portas e janelas fechadas nos dias de pior qualidade do ar; e evitar proximidade com focos de queimadas. No caso de idosos, é preciso monitorar os sinais de desidratação, além de avaliar a necessidade do uso de máscaras.

Texto: Ascom SES
Edição: Secom

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