A Secretaria de Comunicação do governo do Estado (Secom) está entre os finalistas do 4º Prêmio ARI de Assessoria de Imprensa, promovido pela Associação Riograndense de Imprensa (ARI). O anúncio ocorreu nesta sexta-feira (11/10), e o vencedor será divulgado na quinta-feira (17/10), na solenidade de entrega dos troféus.
A Secom concorre na categoria Gestão Pública, com o trabalho que foi desenvolvido pelos departamentos de Jornalismo, Eventos, Redes Sociais e Publicidade e Marketing frente à maior tragédia meteorológica da história do Rio Grande do Sul, que ocorreu em maio deste ano, quando quase todo o território estadual foi afetado por enchentes.
A Secom gerenciou o relacionamento com a imprensa e com a população durante a crise e consolidou o governo como a principal fonte de informações sobre a catástrofe, atendendo às mídias local, nacional e internacional e conferindo transparência às ações – desde os resgates até a execução de programas sociais e do Plano Rio Grande, programa lançado pelo Estado para atenuar os impactos causados pelo desastre. O trabalho da Secom foi além da comunicação e tornou-se uma ferramenta de ajuda humanitária.
A pasta disputa com outras duas finalistas: a Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Porto Alegre e a Coordenadoria de Comunicação do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
Na oportunidade, também serão anunciados os vencedores em outras duas categorias (Gestão Privada e Gestão ONG) e Assessor(a) de Imprensa do Ano de 2024. Para concorrer ao prêmio, era necessário realizar inscrição e enviar materiais em texto e em vídeo apresentando os projetos desenvolvidos. A cerimônia de premiação ocorrerá no Palácio da Justiça, em Porto Alegre, às 13h30.
Sobre o trabalho da Secom
A Secom mobilizou dezenas de profissionais para uma força-tarefa sem precedentes na comunicação gaúcha. Criou o Gabinete de Crise de Comunicação, para centralizar as demandas da imprensa, que contou com a colaboração de 30 jornalistas de diferentes secretarias do Executivo estadual.
No âmbito do Gabinete de Crise, foi instituído também o Núcleo de Combate à Desinformação, que se dedicou à verificação de informações, e estabeleceu fluxos com agências de fact-checking e com a empresa Meta, responsável pelo Instagram, Facebook e WhatsApp. Além disso, formou parcerias inéditas com a Polícia Civil e o Ministério Público para investigar e punir propagadores de desinformação. Ao todo, 40 sites, domínios ou perfis foram retirados do ar e nove pessoas foram presas por criar perfis falsos do governo.
A pasta estabeleceu as Centrais do Interior, enviando equipes para diversas regiões do Estado, o que descentralizou e ampliou a cobertura jornalística. Também foi criada uma comunidade no WhatsApp para aumentar o alcance das informações oficiais da Defesa Civil Estadual, passando a alcançar 2 mil jornalistas de todo o país.
Com foco na prestação de serviços, deu ênfase aos alertas meteorológicos e publicava três vezes ao dia balanços sobre municípios afetados, óbitos, desaparecidos, nível dos rios e mapas interativos de rodovias, entre outros dados que orientaram a cobertura de toda a imprensa.
A Secom também remodelou e aprimorou o portal SOS Rio Grande do Sul, reunindo diversas informações de utilidade pública, e coordenou a criação do site do Plano Rio Grande, que apresenta informações detalhadas sobre o programa de reconstrução e resiliência climática do governo. Outro destaque é o informativo digital Plano Rio Grande Na Tua Mão, distribuído semanalmente pelos canais oficiais do governo.
Para reforçar a gravidade da situação, o governador Eduardo Leite passou a ser o porta-voz dos alertas da Defesa Civil. Além disso, o governo assumiu um papel ainda mais ativo nas redes sociais, distribuindo informações oficiais que auxiliaram a população nas suas necessidades mais básicas e urgentes.
Só em maio, a Secom viabilizou mais de 200 entrevistas individuais e coletivas, publicou mais de 700 notícias no portal do Estado e 309 postagens no Instagram, rede social de maior audiência do governo.
Essas ações fortaleceram a transparência das medidas governamentais e asseguraram a disseminação de informações precisas e confiáveis, essenciais para a coordenação e suporte efetivo durante a calamidade.
Texto: Juliana Dias/Secom
Edição: Camila Cargnelutti/Secom