A Delegacia de Polícia de Humaitá (RS) encaminhou ao Poder Judiciário um inquérito policial que apurou os crimes de delitos de estelionato contra a Administração Pública (art. 171, §3°, CP), associação criminosa (art. 288, CP), falsidade ideológica (art. 299, caput, CP) e peculato (art. 312, caput, CP), praticados entre os anos de 2018 e 2022.
Segundo o delegado de polícia, William Garcez, responsável pela investigação, três pessoas foram indiciadas, sendo elas a antiga administradora do Hospital ADESCO, o antigo presidente do Hospital ADESCO e um médico com atuação no hospital.
Ainda, segundo o delegado, os indícios e elementos de informações apontam que os indiciados agiram com dolo em prejudicar a máquina pública para auferir benefício financeiro em seus favores, geralmente utilizando-se do mesmo modus operandi, com internações e consultas ficticias, desviando verbas do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (IPE).
Diversas pessoas inquiridas disseram que não estiveram internadas no hospital ADESCO ou que não efetuaram consultas com o médico indiciado nas datas averiguadas. Os indícios apontam o médico indiciado, que realizava atendimentos no posto de Saúde de Bom Progresso, levava para Humaitá as carteiras do IPE de residentes naquele município para simular consultas na cidade de Humaitá.
Fonte: Polícia Civil | Foto: Guia Crissiumal Arquivo