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Dos EUA, Eduardo Bolsonaro ameaça família de Moraes em vídeo com apoiadores
Por Rádio JB
Publicado em 09/09/2025 10:38 • Atualizado 09/09/2025 15:26
News
Imagem: Reprodução redes sociais

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) fez duras ameaças ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e à família dele durante uma videochamada transmitida a manifestantes em Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS) neste domingo (7). O vídeo, divulgado pelo próprio parlamentar em seu perfil no X (antigo Twitter), repercutiu amplamente nas redes sociais.

Nas imagens, Eduardo, que está nos Estados Unidos, afirma que “vai atrás” não apenas do ministro, mas também da esposa e dos filhos dele. A declaração foi interpretada como uma escalada no tom das críticas que aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vêm fazendo contra integrantes do STF desde os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

Durante a conversa, Eduardo Bolsonaro disse estar “feliz” ao ver a mobilização de apoiadores do pai no Brasil e declarou que se considera “do lado correto”. Ele também mencionou a prisão de Jair Bolsonaro e o impedimento de manter contato com o ex-presidente. Em seguida, elevou o tom ao dirigir diretamente suas ameaças a Moraes:

— Eu vou provar para o Alexandre de Moraes que ele encontrou um cara de saco roxo que vai acabar com essa brincadeirinha dele. Moraes, você, a sua mulher, e depois dela, que em breve será sancionado os seus filhos, eu vou atrás de cada um de vocês — afirmou.

As manifestações deste domingo ocorreram em diversas capitais e tiveram como principal bandeira o pedido de anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Cartazes e faixas exibidos pelos grupos traziam mensagens contra o ministro Alexandre de Moraes, contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e em apoio ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

 

A fala de Eduardo Bolsonaro gerou forte repercussão política e jurídica, levantando questionamentos sobre possíveis novas investigações contra o parlamentar. Até o momento, o STF não se manifestou oficialmente sobre o episódio.

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