Apesar de o álcool e os vírus das hepatites serem tradicionalmente apontados como os grandes vilões da saúde hepática, especialistas chamam a atenção para outro inimigo ainda mais silencioso e perigoso: a doença hepática gordurosa não alcoólica, também conhecida como esteatose hepática.
Trata-se de um processo silencioso, que muitas vezes não apresenta sintomas nas fases iniciais, mas que pode evoluir de forma progressiva até causar inflamação grave, fibrose, cirrose e até insuficiência hepática — um quadro capaz de levar o corpo ao colapso.
A esteatose hepática está diretamente ligada a fatores como má alimentação, sedentarismo, obesidade, resistência à insulina e altos níveis de colesterol e triglicerídeos. Por isso, o tratamento e a prevenção passam necessariamente por mudanças de hábito, como adoção de uma alimentação equilibrada, prática regular de atividade física, controle do peso e acompanhamento médico periódico.
Profissionais de saúde reforçam que a detecção precoce é essencial e pode evitar complicações sérias. Exames simples, como ultrassom e avaliações laboratoriais, ajudam a identificar alterações no fígado antes que elas avancem para estágios graves.
O alerta busca conscientizar a população sobre a importância de cuidar do fígado diariamente — não apenas evitando o consumo excessivo de álcool ou prevenindo hepatites, mas adotando um estilo de vida que proteja esse órgão fundamental.