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Relatório da Nasa sobre OVNIs: veja o que a agência diz sobre os fenômenos
Notícias
Publicado em 14/09/2023

A Nasa apresentou, nesta quinta-feira (14), um relatório encomendado para levantar possibilidades sobre como a agência pode contribuir cientificamente com a análise de OVNIs (objetos voadores não identificados), agora chamados por ela de “fenômenos aéreos não identificados”.

O diretor da Nasa, Bill Nelson, durante pronunciamento feito na manhã desta quinta-feira, informou que o estudo mostrou que a agência pode usar dados, inteligência artificial e machine learning para investigar OVNIs e tornar todas as informações públicas para combater o sensacionalismo em torno da questão.

“[Encomendamos esse relatório] com algumas metas em mente: entender como a Nasa pode estudar OVNIs de uma perspectiva científica, mudar a conversa de sensacionalismo para ciência e ter certeza de que as informações sobre o que encontrarmos ou recomendarmos sejam compartilhadas de forma transparente pelo mundo”, declarou Nelson.

Ele anunciou ainda a criação de uma diretoria de pesquisa de OVNIs, que terá a tarefa de desenvolver e coordenar a visão da Nasa sobre as pesquisas de OVNIs.

Sem evidência de ETs

No evento, David Spergel, presidente da equipe independente que produziu o estudo encomendado pela Nasa, afirmou que a abordagem atual do estudo sobre OVNIs, liderado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, resultou em uma amostragem escassa de dados, o que compromete a análise.

“Nós sabemos que há dados faltando. Para suas análises em outras áreas, a Nasa sempre usa uma abordagem científica e boa parte dos eventos de OVNIs não apresentam essa qualidade nos dados”, declarou.

Spergel reforçou que, seguindo a metodologia atual, a ciência não encontrou qualquer evidência de que OVNIs são extraterrestres.

“O trabalho mostrou que boa parte dos eventos foram identificados como aviões, balões e drones. Na análise de anomalias, o primeiro passo é eliminar a possibilidade de ser um evento convencional antes de seguir em frente e identificar novos fenômenos”.

Leia mais no site da CNN BRASIL.

Fonte: CNN BRASIL

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